Senhor, ajude-nos a cairmos sempre prostrados aos seus pés em sinal de constrangimento, submissão e amor!



domingo, 1 de setembro de 2013

Que linda alegoria!!

"Mas que diz a Escritura?  Lança fora a escrava e seu filho, 
porque, de modo algum, o filho da escrava herdará
com o filho da livre."   (Gl 4.30)


O texto de Paulo escrito na Epístola aos Gálatas 4.21-31 é extraordinário em vários aspectos, dentre os tais destaco sua leitura primorosa da circunstância que envolveu a vida de Sara, Hagar, Isaque e Ismael.

Paulo entendeu, como ninguém, o envolvimento de Abraão com Hagar, tendo com esta um filho - Ismael -; e seu relacionamento com Sara que culminou com o nascimento de Isaque.  A leitura de Paulo está no sentido de mostrar aos crentes que a história dessas pessoas fundamentava a tese de que há os que nascem de forma material e os que nascem de forma milagrosa.  Os que abraçaram e abraçam a Lei como auto suficiente para a salvação ou que não entendem o sacrifício de Jesus auto suficiente para salvar tendo, com isso, a necessidade de uma ajuda, pertencem ao nascimento físico, natural; enquanto que aqueles que entendem e aceitam a auto suficiência do sacrifício de Jesus, pertencem ao nascimento espiritual e milagroso.

A conclusão do Apóstolo sobre essa leitura é fenomenal, pois ele chama a atenção para o que a história diz sobre seu final.  Abraão é convencido por Sara - amparada por Deus - que deveria dispensar Hagar e seu filho, pois este não poderia e não haveria de herdar com o filho da promessa - Isaque.  Que coisa linda!  

Depreende-se daí que somos filhos da promessa, logo, não podemos deixar de receber tudo aquilo que o Senhor tem disponibilizado para nós.  Muitas vezes, precisamos abandonar ou, até mesmo, expulsar de nossas vidas e dos nossos ciclos aqueles que não são filhos da promessa.  Esses não vão herdar conosco, destarte, precisamos de um comportamento semelhante ao de Sara.  É normal, o entendimento de que é difícil fazer essa leitura, há a necessidade de uma sensibilidade ímpar, mas é o que se precisa buscar, pois dessa sensibilidade depende o recebimento das beatitudes daqueles que vivem para a herança que nos está proposta.

Aprendamos com o Apóstolo Paulo e busquemos mais e mais os benefícios da submissão incondicional ao senhorio de Jesus.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A audácia do homem


Audácia é um termo usado para descrever uma pessoa corajosa, sonhadora e utópica, desde que lute para fazer desse sonho e utopia algo possível.

Nesse sentido, é salutar que sejamos audaciosos em todos os nossos projetos.  Uma vida sem audácia é uma maneira simplória de se viver; uma vida sem emoção, quase sem sentido.  Nossa geração precisa ser brindada por pessoas mais audaciosas, mais lutadoras.  Ao observarmos a história, somos levados a acreditar que a razão por que ainda estamos "engatinhando" em determinadas áreas é, exatamente, porque falta-nos um pouco mais de audácia.  Até mesmo na questão do relacionamento com Deus!  Jesus mesmo disse que nós faríamos muitos milagres em Seu nome, no entanto, os milagres que no passado era normais, hoje é milagre acontecer um milagre.  

É sabido que se trata de mais um paradoxo, mas é a pura verdade, há uma necessidade mais que urgente de um relacionamento mais estreito com Deus; um relacionamento semelhante aos dos puritanos dos séculos XVI e XVII.  Tem sido minha luta diária e minha oração intermitente a busca por um relacionamento mais audacioso com o Senhor dos senhores.

No entanto, audácia também pode ser um termo usado para descrever uma pessoa que tem coragem de fazer o que não é salutar.  É a audácia usada para fins não recomendáveis.   Confesso que isso tem me intrigado muito, pois cresce o número de pessoas que se deixam levar por tais comportamentos; pessoas que não medem as consequências; são, no mínimo, levianas, inconsequentes e insanas.  Pessoas que pensam ter direitos sobre seus semelhantes; suas atitudes impensadas levam até mesmo a morte de outras pessoas (caso do jovem que agrediu fisicamente o motorista do ônibus no viaduto que liga à Ilha do Governador, deixando 7 vítimas fatais no local).

Nossa geração cristã clama por Deus para que esse espírito seja repreendido e menos pessoas adiram a esse comportamento que chega à linha divisória da atuação humana e demoníaca.  Há líderes que, em nome da audácia, sufocam ministérios, matam novas promessas e destroem jovens promissores.  São pessoas que,  em nome da audácia, se julgam melhores do que seus semelhantes; julgam ter um relacionamento tão íntimo de Deus que o próprio Deus o capacita a humilhar, denegrir, sufocar e destruir outras pessoas que estão trabalhando no exercício do ministério e da vocação.

Percebe-se novas lideranças sendo maltratadas por pessoas que se julgam audaciosas.  Meu Deus! Quanta infantilidade espiritual!  Quanta ação neófita!  

Tais comportamentos são consequências de uma atitude interna que só tende a piorar.  Não vejo, com toda sinceridade, um fim bom, promissor e fecundo; muito pelo contrário, percebo ações rasteiras, inconsequentes e levianas que os levarão a uma vida mesquinha e medíocre.

Que o Senhor nos livre de tais comportamentos.  Que nossa busca pela audácia seja no sentido do crescimento pela submissão ao poder de Deus e da relação estritamente respeitosa com nosso semelhante.

Soli Deo Gloria!

É isso.

sábado, 30 de março de 2013

Eu apoio Pr. Samuel Câmara para Presidente da CGADB


Confesso que esse momento que antecede a Convenção Geral Ordinária da CGADB, que elegerá a nova Mesa Diretora para o próximo Quadriênio, deveria ser um período em que todas as igrejas estariam de joelhos diante do Senhor solicitando Sua graça para que tudo ocorra sem transtorno algum.

Fui aluno do Pr. Samuel Câmara, quando cursava o Seminário, em Pindamonhangaba - SP; trata-se de um autêntico líder - foi meu professor de Administração Eclesiástica -; um líder que tem visão de águia, consegue delimitar os projetos e conhece os meandros para um bom cumprimento da função para a qual é escolhido.  Prova disso é o que fez no Amazonas.  Assumiu a direção da Igreja em Manaus e da Convenção Estadual, após o falecimento do Pr. Alcebíades Pereira de Vasconcelos, e transformou a história daquela Igreja.  A Assembleia de Deus amazonense passou a ser reconhecida nacionalmente; conseguiu comprar barcos, motores, avião, etc.; para que os pastores pudessem evangelizar com mais propriedade os ribeirinhos.

A tudo isso alia-se a compra da RBN (Rede Brasil Norte) que logo seria a tão querida Rede Boas Novas.  Nunca me esqueço da fala do Pr. Samuel Câmara na capela do IBAD, quando afirmou que se a igreja do Amazonas vendesse todo seu patrimônio não conseguiria pagar nem a terça parte da dívida que havia feito; no entanto, com responsabilidade e visão, eles não somente conseguiram pagar, mas pagaram antes do prazo.

Voto no Pr. Samuel Câmara por tudo isso, mas também pela liderança nacional que se tornou ao longo do tempo.  Voto no Pr. Samuel para Presidente da CGADB pelas suas propostas; acredito na rotatividade da presidência; acredito que a CPAD pode e deve baratear seus produtos; acredito que as eleições devem ser feitas nas Convenções Regionais; acredito nas propostas do Pr. Samuel Câmara.

Por tudo isso, oro e voto para o Pr. Samuel Câmara para Presidente da CGADB.

OBS.:  Voto para o Pr. Temóteo Ramos de Oliveira para 5º Vice Presidente.

É isso.

Soli Deo Gloria!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sal que equilibra


"Vós sois o sal da terra ..."  Mt 5.13

Que afirmação simples, objetiva e enfática, Jesus nos apresenta nesse versículo!  É interessante que após Jesus se assentar no monte, tendo a sua frente inúmeras pessoas, dentre elas, seus próprios discípulos, e expor, de forma sistêmica e pedagógica, as bem-aventuranças, Ele, como quem olha dentro dos olhos dos discípulos ao ponto de penetrar a alma e desvendar os mais profundos segredos, faz uma afirmação para mudar os conceitos de religiosidade: "Vós sois o sal da terra".  Ele não diz que os discípulos estavam em processo que culminaria em ser sal, ele não disse que a partir daquele momento os discípulos teriam um tempo determinado para ser sal, não, ele disse que os discípulos são sal.

Que coisa maravilhosa!  Somos sal da terra!  Não tem para onde recorrer, não se tem o que fazer: ou somos ou não somos.  Ou salgamos a terra ou não salgamos a terra.  Salgando a terra, somos de Jesus, não salgando a terra, não somos de Jesus; pois Ele mesmo disse "Vós sois sal".  Quem não tem conseguido ser sal, não pertence a esse grupo.  É importante salientarmos que Jesus afirmou sermos sal por uma razão muito simples: Ele nos escolheu para isso.  Não fomos nós quem O escolheu, muito pelo contrário; por isso que Ele pôde olhar penetrantemente os seus discípulos e sem ensinar absolutamente nada sobre o sal, afirmar: "Vós sois sal", pois só é sal quem Ele escolhe.

Uma característica do sal é o equilíbrio, a pureza.  O equilíbrio é a dose certa para tudo, talvez seja por isso que Arquimedes tenha afirmado: "Dá-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo".  Esse ponto de apoio é o equilíbrio.  O sal proporciona o equilíbrio suficiente para movermos o mundo em nossa volta.  Os discípulos de Jesus a partir daquele momento têm consciência de que possuem autoridade suficiente para mudarem todos e tudo em sua volta.  Assim somos nós hoje.  Temos, sendo sal, o equilíbrio para transformarmos nossa geração, nossa comunidade.

Pense um pouco sobre isso.