Senhor, ajude-nos a cairmos sempre prostrados aos seus pés em sinal de constrangimento, submissão e amor!



sexta-feira, 8 de abril de 2011

"ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE"!!!!

A cada dia que passa, somos atingidos por situações das quais outrora não pensávamos, nem de longe, que seríamos participantes.  São tais situações que nos leva a uma meditação séria e profunda sobre o real comportamento do homem.  A Bíblia diz enfaticamente que "por aumentar a iniquidade o amor de muitos esfriarão"; no entanto, penso que muitos jamais imaginariam que o desamor chegaria a tal ponto.

São muitas as indagações sem respostas no dia de hoje.  A manhã do dia 7 de abril ficará marcada para sempre em nossa memória.  Um jovem de 23 anos, entra num estabelecimento de ensino - uma Escola Municipal, casa do despertamento e desenvolvimento da educação formal e da prática progressiva do saber - sem despertar suspteita alguma e começa a disparar tiros certeiros.  Houve um corre-corre e o resultado foram 11 mortos no local e outros no hospital (todos entre 13 e 14 anos).  O assassino após ser alvejado pelo policial militar, comete suicício.

Há algumas (ou muitas?) razões para justificar um acontecimento macabro como esse; no entanto, prefiro meditar sobre a falta de Deus no coração.  Há muito tempo que o homem reafirma diuturnamente através de seus atos aquilo que Nietzsche vaticinou no século XIX:  a morte de Deus.   Não somente acreditam, como vivem a ausência de Deus em seus corações.  Desta forma, temos uma sociedade doente; uma geração moribunda; fadada ao caos e ao fracasso em todos os sentidos.

Há inúmeros caminhos sendo apontados para o retorno.  Acredito apenas em um; o fato de reconhecer que Deus não morreu conforme vaticinou Nietzsche; muito pelo contrário, Deus está vivo e deseja ardentemente habitar os corações da humanidade.  O reconhecimento da necessidade de Deus é O caminho a ser seguido, pois é injustificável tal ação.  Claramente, o episódio da Escola de Realengo, reafirma que verdadeiramente "assim caminha a humanidade"; "sem lenço e sem documento"; ferindo e sendo ferida; magoando e sendo magoada, matando e morrendo.  A ausência de Deus causa traumas que dilaceram a alma e desembocam em ações semelhantes a estas tais como: feridas profundas na alma, perda de caráter, desamor e ódio.

Resta a nós, que ficamos, uma análise profunda e a conclusão de precisamos muito mais do que pensamos da presença de Deus em nossas vidas agindo como norte verdadeiro.

É isso.

WJ