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É interessante atentar para a voz verbal nesse texto. O texto está na voz ativa, ou seja, o sujeito da ação (Jesus) é quem a pratica; desta forma, a ação verbal recai sobre o objeto (Discípulos). Destarte, os discípulos não nomeiam, muito pelo contrário, são nomeados; sofrem a ação. O agente é, como sempre foi e continuará sendo, Jesus.
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Quantos estão se auto-nomeando; quantos estão se auto-promovendo no meio evangélico; entrando e se portando como ovelhas (muitas vezes, até, como pastores), quando na verdade, são mesmos lobos devoradores. São pessoas que não se interessam pelo real cumprimento na ordem de Jesus; não se revestem da responsabilidade inculcada no objeto passivo, outorgado pelo sujeito agente.
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O momento é de muita reflexão, pois não se percebe só a nomeação dos discípulos, mas quem os nomeou - o Senhor Jesus. Quem os nomeia é o próprio Cristo! Não se pode entender o evangelho do Cristo se primeiro não lutar para entender o que é ser realmente submisso incondicionalmente a Jesus.
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Muitas vezes me pego pensando na realidade mórbida que permeia nossa atmosfera religiosa cristã. Muitos se nomeando e nomeando outros; e no afã das "nomeanças" o real objetivo pelo qual Jesus nomeouos discípulos esvazia-se.
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Pense nisso!!
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Sola Scriptura.