Senhor, ajude-nos a cairmos sempre prostrados aos seus pés em sinal de constrangimento, submissão e amor!



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Morre Jonh Stott aos 90 anos

Hoje, na cidade de Londres, Inglaterra, morreu o teólogo anglicano Jonh Stott.  Sttot foi, sem dúvida, um dos maiores pensadores do século 20.  Ao lado do evangelista Billy Graham, formou uma dupla que moldou uma geração.  Billy Graham nas mensagens expositivas e evangelísticas levando milhares aos pés de Cristo; enquanto Jonh Stott implantava uma nova concepção de teologia voltada para os anseios do século 20.

Seria ingenuidade de minha parte citar um livro de Sttot como sendo "o livro"; haja vista, sua obra  ser composta por inúmeros livros que vão desde a exposição sistêmica de uma teologia sttotiana até a exposição coerente de textos bíblicos como a série editada pela ABU.  No entanto, de todos os livros que li de Sttot - e foram muitos - preciso destacar "A cruz de Cristo".  Nessa época, estudava no IBAD, em Pindamonhangaba, SP; e fui impactado pelo livro.  Li "A cruz de Cristo", fiz resenha, resumo, comentário e ainda há assuntos a serem explorados.  Lembro de uma mensagem que preguei na capela do IBA baseada nesse livro.  Hoje comecei a reler "A cruz de Cristo".

Penso que Sttot serviu ao evangelho em sua forma plena.  O mundo perde... o céu ganha.

Os gigantes estão "caindo", cabe a nós levarmos em frente o legado deixado por eles.

É isso.


terça-feira, 26 de julho de 2011

Eklesia X Instituições Para-eclexiásticas

"E Jesus, respondendo, disse-lhe:  Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque
não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a MINHA IGREJA,
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela."  (Mt 1617,18)


Tenho observado que muitas pessoas, já há muito tempo, fazem leituras do texto sagrado, comprometida com o conceito prévio.  Daí se tem a interpretação conveniente.  Muitas pessoas  negam a infalibilidade papal, mas afirmam a intocabilidade dos pastores.  Confundem instituições fundadas e dirigidas por pastores (que são para-eclesiásticas) com a Igreja de Cristo.  A Igreja é intocável, inviolável e sem pecado.  Já as instituições para-eclesiásticas.........

Interessante que, para sustentarem atividades que, em alguns casos, comprometem o evangelho genuíno, apegam-se aos textos dirigidos aos pastores da Eklesia (Igreja) - os verdadeiros "anjos do Senhor".  Penso que instituições, tais como Convenções, Associações, Conselhos, Comissões, etc; são para-eclesiásticas e não devem ser confundidas com as prerrogativas da Igreja do Senhor.  Igreja de Cristo é dirigida por Pastores "anjos do Senhor"; instituições que comprometem os pressupostos da Igreja são dirigidas por pastores portadores de credenciais.

Tenho pra mim que as instituições para-eclesiásticas são importantes também, não devendo atrituir a elas o que a Bíblia atribui à Igreja.  Mesmo sabendo que os maiores escândalos acontecem nas instituições para-eclesiáticas reafirmo a importância delas e a importância de sua gestão ser feita por verdadeiros homens de Deus.

Aqui em Angra dos Reis, temos o Conselho de Pastores (CPAR), muito bem dirigido pelo Pr. Pedro Lucena, um homem íntegro e sincero, aliado à nobreza de um grande amigo.  Tenho observado, desde sua posse - num culto em que estive presente -, a vontade, a luta e o desejo do Pr. Pedro Lucena em fazer do CPAR, um conselho que caminhe pelo caminho por que foi proposto.  Sei que por motivos alheios, o CPAR aderiu a um sistema literalmente para-eclesiástico, e que será árduo o trabalho de quem desejar fazer com que ele volte a ser um conselho de homens respeitados e honrados pela vida diária; um conselho de homens que se reúnem para a oração, meditação na Palavra e uma social regada ao amor em Cristo e à amizade sincera.  No entanto, acredito que o Pr. Pedro Lucena está no caminho certo e que tem todas as prerrogativas para fazer essa condução.

A Eklesia não traz problemas, confusões nem exposição do contraditório, até porque não há contraditório.  A Eklesia é a Igreja de Cristo, aquela sobre a qual ele mesmo diz "...minha igreja...".  Ora, a Igreja de Cristo é de Cristo, logo, uma igreja sem problemas, sem dificuldades, sem lutas.  Instituições regadas nos problemas são instituições que lutam para fazer a vontade de Cristo, mas não são de Cristo como o é a Eklesia.

Uma outra instituição para-eclesiástica, sobre a qual me proponho a pensar é a Convenção Geral (CGADB).  Estamos caminhando para o ano de 2013, ano de eleição para a Mesa diretora.  Penso que precisamos pensar numa terceira via, como muito bem tem pregado o Pr. Geremias do Couto.  Acredito nos ideais do Pr. Samuel Câmara, penso até que chegou sua vez.  Acredito na história rica do Pr. José Welington.  Mas sou favorável a uma terceira via nos moldes complartilhado pelo Pr. Geremias do Couto.  Penso que as Instituições para-eclesiásticas devem ser geridas com seriedade para que não sejam alvos fáceis para a "oposição".

São por motivos semelhantes a esses e a crença de que instituições para-eclesiásticas não podem nem devem ser ingualadas à Santíssima Igreja do Senhor Jesus Cristo que continuarei expondo, sempre respeitando pessoas, meus pensamentos sobre ideias, modelos e métodos.

É isso.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

"À sombra do onipotente"

O Salmo 91 é um salmo ímpar em muitos aspectos, inclusive o de sua autoria anônima.  Quanto ao anonimato de sua autoria, cabe ressaltar que a tradição judaica atribui ao autor do salmo anterior a autoria do salmo, cujo autor é desconhecido; destarte, a autoria do Salmo 91 é, conforme a tradição judaica, atribuída a Moisés, que é o autor do Salmo anterior, 90.

Outro ponto de suma importância quanto ao Salmo 91 é a relação de causa e consequência.  A causa está intrínseca ao fato de haver uma submissão incondicional, "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo...".  Habitar no esconderijo do Altíssimo tem a conotação de se submeter ao Altíssimo.  Morei, por quatro anos, nas dependências do IBAD, e lá havia regras a serem seguidas; depois morei mais quatro anos na casa de um amigo, quando fazia Faculdade de Letras em Minas, e lá também havia regras.  Só habita no esconderijo do Altíssimo, aqueles que conseguem se submeter às regras impostas pelo altíssimo.

Aí, então, está a causa - submissão ao Altíssimo - para se conquistar a consequência, "... à sombra do onipotente descansará."  Descansar à sombra do onipotente é muito mais do que descansar em uma cama após um longo dia de trabalho; é não ter preocupação com os problemas diários.  É não lutar nem batalhar, mas ter a consciência de que sua luta, agora, é a luta do Senhor.  Descansar é descansar.  Não se preocupar com absolutamente nada, pois os que habitam e, por conseguinte cumprem as regras impostas pelo Altíssimo, tendem a descansar à sombra do Onipotente.

Pense nisso.