Tomei conhecimento das obras de Eugene Peterson, numa viagem que fiz a Carangola - MG. Ali, um grande amigo, amante da leitura e dos livros, apresentou-me uma obra de Peterson - "ANÔNIMO" - desde, antão, passei a lê-lo com garra e ânsia. Acabo de ler "A vocação espiritual do pastor", uma obra ímpar em seus detalhes. Nessa obra, Peterson se utiliza da história do profeta Jonas para mostrar a vocação ministerial, com seus altos e baixos.
Abaixo, seguem algumas pérolas do livro:
"Queremos deuses que não sejam deuses para que possamos 'ser como deuses'".
"Társis é Gilbratar, ou Espanha - algum lugar nessas redondezas ou em direção a ela. O fim do mundo. Os portões da aventura".
"Em nenhum outro lugar o engano é mais comum do que na religião. E as pessoas mais sujeitas ao engano são os líderes".
"Se não desenvolvermos uma vida contemplativa adequada a nossa vocação, o próprio trabalho que fazemos e nossas melhores intenções que inevitavelmente acabam sendo alimentadas pelo orgulho, nos destroem e a todos aqueles com quem e em benefício de quem trabalhamos".
"Às vezes, identifico direção espiritual como aquilo que estou fazendo quando acho que não estou fazendo nada importante. Não estou fazendo o que estou sendo pago para fazer. Não estou fazendo nada acontecer. Todas essas pessoas a minha volta - Deus as ama, Cristo as salva, o Espírito Santo as atrai -, e elas não percebem. Elas crêem em Deus, seguem a Cristo e recebem o Espírito Santo. Foram batizadas. Adoram com o povo de Deus. Recebem a eucaristia. Mas não estão muito cônscias de Deus nem de Cristo nem do Espírito Santo. A maioria está cônscia de subir na vida, obedecer a ordens, cumprir todos os itens da lista. Isso não é suficiente. O pastor é colocado na comunidade para insistir que isso não é suficiente, para tornar visível o que está encoberto e esquecido. Discernir o Espírito, falar o nome de Deus quando o povo se esquece dele".
E há muitas outras, leia.
WJ