Senhor, ajude-nos a cairmos sempre prostrados aos seus pés em sinal de constrangimento, submissão e amor!



sábado, 25 de setembro de 2010

OLHOS FIXOS NO ALVO

"Com certeza, tive mais derrotas que vitórias, mas isso não tem problema;
pior seria estar ao lado dos vitoriosos dessas batalhas."
Darcy Ribeiro

Certa vez, fui abordado por uma pessoa que me fez as seguintes perguntas: Por que você fica ao lado de quem sabe que vai perder?  Por que fica ao lado da minoria?  Penso que são perguntas que já foram feitas para muitos dos que leem esse artigo.  Penso, também, que são perguntas que permeiam as mentes de muitos que não conseguem entender a importância de se defender uma ideologia.

É incrível, mas o que se percebe ao longo da história, mostra-nos que a minoria, na maioria das vezes,  esteve ao lado do ético.  Óbvio que há momentos históricos em que uma minoria foi "massacrada" e defendia valores completamente opostos aos defensáveis por uma postura ética.

Sinceramente, não me preocupa o que vou ganhar ou perder, se o que está em "jogo" é minha consciência e, acima de tudo, os postulados que norteiam minha vida e conduta: os ideais sagrados e genuinamente bíblicos.  Talvez, pelo fato de vivermos um pós modernismo infectado por uma filosofia de vida não condizente com o sagrado e compromissado com as perdas dos valores rudimentais das Verdades sólidas da fé cristã e bíblica, seja a real razão por que estou sempre ao lado das minorias.  Prefiro a solidão pela defesa da fé cristã aos afagos e caprichos de uma multidão alienada das verdades eternas.

O aducador e antropólogo, Darcy Ribeiro, quando disse a frase acima, pensava sobre sua luta em defesa dos índios.  Perder ou ganhar é consequência do "jogo", mas abrir mão ou ser irredutível de uma ideologia é entender que sua personalidade está sendo abalada... ou não.

 Poderíamos citar muitos homens que tiveram perdas - humanamente falando - consideráveis, mas não abriram mão de seus ideiais; no entanto quero citar apenas o que considero ser o maior, Jesus.  O Mestre, não se preocupava com o que os homens pensavam  poder fazer em relação a Ele, pois tinha uma missão, havia um projeto para ser executado: a salvação dos homens mediante sua morte vicária na cruz.  Ele não hesitou em cumprir sua missão; seu foco estava fixado naquilo para o qual havia se encarnado e descido à terra.

Temos também uma missão!  Não me interessa quem pensa ser vitorioso em batalhas diárias, pois a vitória da guerra será sempre dos que estão em Cristo; o fato é que jamais estarei ao lado dos que se sentirem vitoriosos nessa batalha.  A maior vergonha para o homem de Deus, não é o sabor da derrota, mas o amargo da vitória ao lado dos que defendem ideias contrárias aos valores bíblicos.

Pensemos sempre nisso. 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Manifesto em Defesa da Democracia

Signatários
O Manifesto em Defesa da Democracia, redigido em 43 linhas e divulgado ontem, tem entre seus signatários juristas, cientistas políticos, historiadores, embaixadores e membros da classe artística. O jurista Hélio Bicudo, que leu o documento no centro da capital paulista, encabeça a lista, ao lado do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso e do arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns.
Os ex-ministros da Justiça José Gregori, Paulo Brossard, Miguel Reale Júnior, José Carlos Dias, além do embaixador Celso Lafer, também subscrevem o documento. A academia, por sua vez, aparece em peso com os cientistas políticos Leôncio Martins Rodrigues, José Arthur Gianotti, José Álvaro Moisés e Lourdes Sola, bem como os historiadores Marco Antonio Villa e Boris Fausto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 



MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA


"Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.

Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.

É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há ”depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no ”outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos”.

Fonte:   http://www.pointrhema.blogspot.com/

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

É PRECISO ENFRENTAR OPOSIÇÃO

Lembrai-vos da palavra que vos disse:  não é o servo maior do que o seu senhor.  Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.    Jo 15.20


A geração pós moderna sofre influências pertinentes às concepções do pós modernismo.  Tais influências estão, inclusive, nos meios cristãos.  É comum haver pastores liberais não concordarem com a linha rígida do curso em questões como divórcio, aborto e homossexualismo.  Opõem-se também à informação de que a mensagem da Bíblia é a perfeita verdade e que o cristianismo é o único caminho para a salvação.  Rejeitam ainda a ênfase "tendenciosa" sobre o Espírito Santo.  Essas críticas, porém, não devem surpreender ninguém.  Jesus afirmou que aqueles que desejassem segui-lo e defendessem a verdade seriam perseguidos.

Essa erosão da verdade que testemunhamos desde a década de 1990 será ainda maior no novo milênio em que estamos inserido.  De acordo com o pensamento pós-moderno não há absolutos.  "Você tem liberdade de acreditar no que quiser, desde que não me obrigue a concordar com você".  Esse é o lema popular.  Para os pos-modernistas, a virtude mais importante é a tolerância.  Se nos mostrarmos irredutíveis sobre algum assunto - independentemente de estarmos certos - somos tachados de arrogantes e intolerantes.  Isso significa que, se ousarmos nos pronunciar a favor da verdade, enfrentaremos hostilidade e oposição cada vez maiores.

Cabe, mais do que urgente, pensarmos e refletirmos sobre algumas indagações:

a)  Vale a pena aceitarmos a imposição do pos-modernismo e sermos tolerantes, inclusive com as práticas pecaminosas, ou vale mais aceitarmos a mensagem profética de Jesus Cristo - sermos perseguidos em nome da verdade sagrada?

b)  Estamos vivendo os últimos momentos da Igreja na Terra; destarte, presenciamos com mais pertinência a erosão dos valores e da verdade, ou o que está acontecendo não é nada mais do que uma tendência natural da ordem social?

c)  Por fim, ainda somos capazes de nos sentir irritados com essa tendência pós moderna, ou essas ações não mais nos causa ojeriza, pavor.

Tudo isso leva-me pensar nas palavras de Jesus - no texto supra - e  na letra de um hino, que diz:

"Parece que o pecar, não é pecado...  parece que o errar não é errado mais..."

É o que penso.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NÃO VOTAR NO PT POR QUESTÃO DE PRINCÍPIO

Muitas pessoas têm justificado o voto no Partido dos Trabalhadores, em especial na sua candidata à Presidência da Repúbliba, Dilma Rousseff, alegando a estabilidade econômica que deu um "boom" no poder de compra e, consequentemente, melhorou e muito a vida social.  Muito embora, cabe ressaltar, que os frutos colhidos pelo governo atual são provenientes das sementes lançadas e regadas por governos anteriores, inclusive e com propriedade, a vitória sobre a inflação pelo Plano Real.
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Outros justificam seus votos pelo medo de que percam o que conquistaram com o atual governo.  Alegam que preferem a certeza da continuidade à dúvida do retrocesso.
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É de suma importância, no entanto, que se analise o atual cenário político sob a perspectiva da ideologia; digo atual, não afirmando que os procesos políticos anteriores não devessem ser analisados sob essa ótica, mas pelo fato de que se está vivendo um momento ímpar que desembocará em um futuro nebuloso para os amantes dos princípios norteadores de uma sociedade sadia.  É preciso entender que não se deve votar no Partido dos Trabalhadores - PT -, por defesa da fé cristã.  É uma questão de não compactuar com o legado estarrecedor do petismo:
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Os valores cristãos são inegociáveis.  Estão acima de estabilidade econômica; acima de supostas certezas de continuidade; acima de poder de compra, etc.  Os valores cristãos são o que determinam o que somos.  Quando Cristo diz "... e sereis meus mártires..." (Atos 1.8), Ele está afirmando para que sua Igreja morra, sofra, padeça, caso seja necessário, mas não negocie os valores sagrados, os valores cristãos.  Ei-los alguns:
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a)  Os princípios cristãos nos impede de votarmos a favor de quem concorda com a prática homossexual;
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b)  Os princípios cristãos nos impede de votarmos a fovor de quem concorda com o aborto;
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c)  Os prncípios cristãos nos impede de votarmos a favor de quem concorda com a descriminalização da maconha, das drogas;
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d)  Os princípios cristãos nos impede de votarmos a favor de quem compartilha com um tirano, como Ahmadinejad, que defende abertamente a destruição de Israel e nega o holocausto;
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e)  Os princípios cristãos nos impede de votarmos a favor de quem quer colocar uma mordaça impedindo-nos de criticar, no campo das idéias, mas não de sermos criticados.
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f)  Os princípios cristãos nos impede de votarmos a favor de quem concorda com a união estável e o casamento entre pessoas do mesmo sexo;
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g)  Os princípios cristãos nos impede de votarmos a favor de quem deseja com tais atitudes destruir a família.
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Diante de tudo isso, mais uma vez declaro que não votarei e faço coro a todos que amam os princípios cristãos, que não votem na Dilma Rousseff e nos candidatos do Partido dos Trabalhadores - PT.
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Esse é meu papel,
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William de Jesus, Pr.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

EVANGELICOS SE POSICIONAM CONTRA O PT

Pr. Silas Malafaia recebe carta de integrantes do PT e responde
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No programa Vitória em Cristo exibido no dia 11 de setembro deste ano, o pastor Silas Malafaia sugeriu que os telespectadores assistissem ao vídeo do Pr. Paschoal Piragine sobre as eleições 2010. Nele, Piragibe criticou o PT e pediu aos internautas para não votarem em nenhum candidato do partido.

A repercussão foi tão grande que, até o fim da tarde desta sexta-feira (17/09), o vídeo postado no youtube já havia sido assistido por mais de 1,6 milhão de pessoas. O fato motivou integrantes do Partido dos Trabalhadores a enviarem uma carta ao pastor Silas Malafaia, que respondeu de pronto.

Leia abaixo essa carta e, em seguida, a resposta do pastor Silas Malafaia:
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CARTA ENVIADA POR INTEGRANTES DO PT

“Prezado Pr. Silas Malafaia
Graça e Paz!

Somos evangélicos e tomamos conhecimento da Vossa orientação no programa exibido em 11/09/2010, para que os expectadores assistissem ao vídeo do Pr. Paschoal Piragine, que pede aos cristãos não votar nos candidatos do Partido dos Trabalhadores do qual fazemos parte. O Pr. Paschoal Piragine é bastante conhecido e o temos como uma pessoa íntegra que esteja considerando que as informações que possui contra o PT sejam realmente verdadeiras. Entretanto, trata-se de afirmações que não correspondem com a realidade.

Diante do conteúdo vídeo, gostaríamos de esclarecer que:

Não é verdade que um parlamentar do PT não pode descumprir uma deliberação coletiva do partido por uma questão religiosa ou de foro íntimo. Veja o que diz o inciso XV do art 13 do estatuto do PT:

“Art. 13. São direitos do filiado:
XV – excepcionalmente, ser dispensado do cumprimento de decisão coletiva, diante de
graves objeções de natureza ética, filosófica ou religiosa, ou de foro íntimo, por decisão da
Comissão Executiva do Diretório correspondente, ou, no caso de parlamentar, por decisão
conjunta com a respectiva bancada, precedida de debate amplo e público.”

Não é verdade que deputados do PT foram expulsos por se manifestarem contra o aborto. É verdade que eles tiveram conflitos com movimentos de mulheres sobre questões relacionadas ao aborto, mas não houve expulsão. Em função desses problemas eles foram punidos pelo PT, o que os levou a mudarem de partido.

Não é verdade que o PT possui uma orientação pela legalização do aborto. Em seu IV Congresso, o PT modificou a resolução que falava de aborto e estabeleceu para o atual programa de governo da Dilma o seguinte texto: “Promover a saúde da mulher, os direitos sexuais e direitos reprodutivos: O Estado brasileiro reafirmará o direito das mulheres ao aborto nos casos já estabelecidos pela legislação vigente, dentro de um conceito de saúde pública”.

O Plano Nacional de Diretos humanos é elaborado pela sociedade por meio dos conselhos de diretos humanos com a participação do governo federal, mas não é uma novidade do governo Lula. O primeiro plano foi publicado através do Decreto número 1.904, de 13 de maio de 1996, e o segundo através do Decreto número 4.229, de 13 de maio de 2002. Em todos eles estão presentes assunto polêmicos ligados com a sexualidade. Diante disso seria um equívoco afirmar que todos os méritos e deméritos do PNDH 3 é de responsabilidade do governo Lula ou do PT.

O conteúdo apresentado no vídeo não corresponde, portanto, com a realidade do que está sendo defendido pelo PT. Podemos pegar os posicionamentos do PT e comparar com o conteúdo do vídeo e observaremos que não existe veracidade. Um exemplo bastante claro é a questão da pedofilia. Não conhecemos nenhum parlamentar, de nenhum partido político, ou algum grupo social que defenda a pedofilia. Atribuir uma acusação dessa natureza ao PT é de extrema injustiça.

Até o dia 13/09/2010 já houve mais de um milhão, duzentos e cinquenta mil acessos ao vídeo disponibilizado na internet. Diante desses fatos nos sentimos extremamente injustiçados e pedimos que os esclarecimentos fossem veiculados em seu próximo programa.

Desde já agradecemos um retorno.

Na Graça de Deus!

Gilmar Machado - Candidato a Deputado Federal – PT/MG – Igreja Batista Central de Uberlândia
Isaac Cunha - Candidato a Deputado Estadual – PT/BA – Primeira Igreja Batista
Joaquim Brito - Candidato a Vice-Governador de Ronaldo Lessa - PT/AL – Igreja Batista do Pinheiro
Walter Pinheiro - Candidato ao Senado – PT/BA – Igreja Batista da Pituba
Wasny de Roure - Candidato a Deputado Distrital – PT/DF – Igreja Batista do Lago Norte ”


RESPOSTA DO PR. SILAS MALAFAIA

“Sr. Geter Borges e Candidatos do PT,

Já que vocês me enviaram um e-mail apresentando defesa do Partido dos Trabalhadores em relação às questões que o pastor Paschoal Piragine levanta, gostaria de contraditar a argumentação de vocês. Antes de fazê-lo, quero deixar bem claro que não tenho restrições pessoais ao PT ou a qualquer outro partido. Os meus questionamentos têm a ver com os princípios que defendo, independente de partidos políticos. Esclareço também que sou amigo pessoal de Walter Pinheiro. Em duas eleições passadas, eu o ajudei. Já o citei várias vezes em meu programa de TV como exemplo de cristão na política. Ele tem a liberdade de usar a minha imagem na sua campanha, o que permito de maneira muito restrita a pouquíssimos candidatos.

Vamos aos fatos:

1. O deputado que saiu do PT, saiu por ter posição cristã contrária aos princípios do partido. E se não saísse, seria expulso.

2. O PT está na vanguarda da defesa do aborto e da PL 122. Estes são fatos reais, verdadeiros. Inclusive, no último dia antes do recesso parlamentar no senado no ano de 2009, se não fossem os senadores Magno Malta e Demóstenes Torres, a líder do PT teria aprovado na calada da noite, por voto de liderança, a PL 122. Isto é uma vergonha, e vocês querem que a liderança evangélica fique quieta!

3. O PNDH3 foi enviado ao congresso pelo Sr. Presidente da República no dia 21/12/2009, e a vergonha é que, nesse documento, em vários pontos, só houve recuo em alguma coisa devido à pressão violenta da igreja católica. O PNDH3, sim senhor, é responsabilidade do governo Lula e do PT.

4. Lamento dizer, mas a verdade absoluta é que os princípios cristãos são inegociáveis para nós. Quanto a isto, o PT está do outro lado. Quero ser franco e honesto: eu só não entrei de cabeça na campanha do Serra, porque também não vi nele garantias de respeito a esses princípios. Nas duas vezes em que fui convidado para participar de audiências públicas pela Comissão de Constituição e Justiça, na primeira vez, que foi sobre a questão do aborto, os deputados que estavam defendendo a legalização do mesmo, eram do PT. Na segunda vez, no Estatuto das Famílias, os deputados do PT estavam defendendo a inclusão dos homossexuais a fim de beneficiá-los na adoção de crianças. Esta é a verdade nua e crua.

Espero que, se Dilma ganhar, vocês que são cristãos não fiquem envergonhados, e não se calem diante de coisas que viram por aí, e que só o tempo poderá nos mostrar. Sinceramente, honestamente, gostaria de estar equivocado em relação às posições do PT. Não ficarei triste se o tempo mostrar que estou equivocado nestas questões, porque no tempo presente, elas são a realidade dos fatos.

Um forte abraço!
Na paz de Cristo,
Silas Lima Malafaia ”
Fonte: site Vitória em Cristo
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domingo, 19 de setembro de 2010

TRANSPARÊNCIA, ANGRA EXPO!

Como é do conhecimento de todos os leitores dos blogs angrenses, há um debate sério e empolgante sobre a Feira Angra Expo. No blog "O Sacerdote", foram postadas algumas ponderações, minhas e do meu amigo particular Pr. Pedro Lucena. Quero, em primeiríssimo lugar, fazer mais que notório, que minhas divergências com os organizadores da Angra Expo e, por ora com o Pr. Pedro Lucena, ocorrem apenas no campo das ideias. Somos maduros o suficiente para entendermos que jamais a exposição do contraditório interferirá no nosso relacionamento solidificado nas bases do amor, da amizade e do compromisso cristão. Em segundo lugar, quero externar o fato dessa "discussão ideológica" ocorrer na esfera dos blogs. Penso que foi por esse caminho que o tema foi levantado e deve ser por aqui sua discussão, seu debate e embate respeitosos.
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Após ler o pronunciamento do Pr. Pedro Lucena (o primeiro - aqui), vi-me impelido a responder, o que fiz dentro de um contexto. Em seguida o referido amigo, fez suas constatações, a que respondo, desta vez em meu blog. Não mais responderei no blog "O Sacerdote", por entender que aqui coloco um ponto final nesta divergência específica com meu amigo Pr. Pedro Lucena - Não com o que exigo dos organizadores da Angra Expo.
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Primeiro, penso que o Pr. Pedro Lucena é uma pessoa muito esclarecida, com curso superior, inclusive uma Pós Graduação em nível de Doutorado (em Teologia pela EPOE - uma Instituição de Ensino Teológico conceituadíssima), e exatamente por isso não deveria deixar de ler meu posicionamento dentro do contexto em que está inserido esse bom debate. Quando afirmo sobre a prestação de contas, falo nos viés que exige o evangelho - ou seja - falo categoricamente no contexto da TRANSPARÊNCIA. Nunca, desde o princípio desse debate, iniciado pelo amigo Adelson Pimenta e por mim, exigimos a prestação das contas, até por que acreditamos que o CPAR, primeiro e a OASIS posteriormente, já o fizeram, o que sempre exigimos foi sua SOCIALIZAÇÃO, ou seja, sua transparência, a apresentação e exposição dos números. Meu amigo pastor, o amado sabe perfeitamente que se trata de injeção de verbas públicas em eventos particulares. Na reunião em que participei sábado, o ex prefeito Fernando Jordão apareceu e disse que a injeção para a Angra Expo - 2010, foi no montante de R$ 600.000,00 (Seiscentos mil Reais). Estamos falando em mais de meio milhão de reais. Exigimos a transparência efetuada na forma de exposição e socialização dos números. Onde gastaram e em que gastaram.
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O Pr. Pedro Lucena, meu amigo particular, membro da mesma Convenção, se não me engano é acadêmico em Letras (ou foi?, caso não seja, perdoe-me) e formado em Teologia, além de Bacharel em Administração. Trago essas referências curriculares para que usemos do saber acadêmico, tanto da Literatura como da Teologia, para entendermos o que disse quando afirmo: "quero reafirmar que não me interessa, enquanto evangélico, saber o que outras instituições fazem".
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No estudo de Literatura, aprendemos que a interpretação de qualquer texto não cabe a quem o escreve, mas ao leitor; no entanto, o leitor não deve, sob pena de ferir sua interpretação, fugir ao seu contexto. De igual modo, a Hermenêutica Bíblica afirma em sua terceira regra que "é fundamental sempre consultar o contexto". Todos nós, estudantes de Teologia ou acadêmicos em Letras sabemos que a leitura de um texto fora de seu contexto é um enorme pretexto para que se fundamente uma grande mentira ou heresia.
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É isso que entendo do escrito do amado amigo e pastor, pois o contexto em que o texto supra foi inserido não é o contexto em que o Pr. Lucena me insere - como um ser que não se preocupa com o bom andamento dos recursos de minha cidade, muito pelo contrário. Somos seres inteligentes e, por isso mesmo, repudio veementemente tal interpretação. A leitura do meu texto deve ser feita dentro do contexto em que o bom debate está inserido. No entanto posso reproduzi-lo de forma mais simples para que o amado pastor e todos quantos não querem fazer uso do conhecimento hermenêutico possam entendêl-o.
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Minha palavra vai no sentido de que não há um interesse, nesse contexto, em sabermos se A ou B fazem socialização ou exposição das prestações de contas, cabe a nós enquanto cristãos fazermos. Aliás, cabe a nós fazermos, enquanto homens compromissados com os ideais da legalidade. Um erro nunca justificou e nunca justificará outro. A esfera de se cobrar outras Instituições pode até ser essa dos blogs, mas não cabe nesse contexto. O que estamos debatendo de forma ineligente e respeitosa é a postura de uma Instituição que abarca um valor exorbitante para a realização de um evento dito evangélico, logo envolve todo um movimento, sobre o qual eu estou inserido, por isso me sinto na obrigação de me expor, e ainda não apresentou para a sociedade a prestação que o amado irmão diz que a mesma fez (e acredito nisso).
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Para encerrar, somos muito mais exigidos pela sociedade do que qualquer outra instituição não evangélica, por que somos Igreja que defende a postura ética e moral; defendemos ideais sagrados. O "mundo" vai nos cobrar e não vejo como bom para o evangelho indagações sem respostas, isso abre precedentes perigosos.
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É o que penso,
William de Jesus, Pr.
Não faço parte do CPAR e nunca fiz parte
de qualquer Conselho que realize a Angra Expo.