"E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque
não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a MINHA IGREJA,
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." (Mt 1617,18)
Tenho observado que muitas pessoas, já há muito tempo, fazem leituras do texto sagrado, comprometida com o conceito prévio. Daí se tem a interpretação conveniente. Muitas pessoas negam a infalibilidade papal, mas afirmam a intocabilidade dos pastores. Confundem instituições fundadas e dirigidas por pastores (que são para-eclesiásticas) com a Igreja de Cristo. A Igreja é intocável, inviolável e sem pecado. Já as instituições para-eclesiásticas.........
Interessante que, para sustentarem atividades que, em alguns casos, comprometem o evangelho genuíno, apegam-se aos textos dirigidos aos pastores da Eklesia (Igreja) - os verdadeiros "anjos do Senhor". Penso que instituições, tais como Convenções, Associações, Conselhos, Comissões, etc; são para-eclesiásticas e não devem ser confundidas com as prerrogativas da Igreja do Senhor. Igreja de Cristo é dirigida por Pastores "anjos do Senhor"; instituições que comprometem os pressupostos da Igreja são dirigidas por pastores portadores de credenciais.
Tenho pra mim que as instituições para-eclesiásticas são importantes também, não devendo atrituir a elas o que a Bíblia atribui à Igreja. Mesmo sabendo que os maiores escândalos acontecem nas instituições para-eclesiáticas reafirmo a importância delas e a importância de sua gestão ser feita por verdadeiros homens de Deus.
Aqui em Angra dos Reis, temos o Conselho de Pastores (CPAR), muito bem dirigido pelo Pr. Pedro Lucena, um homem íntegro e sincero, aliado à nobreza de um grande amigo. Tenho observado, desde sua posse - num culto em que estive presente -, a vontade, a luta e o desejo do Pr. Pedro Lucena em fazer do CPAR, um conselho que caminhe pelo caminho por que foi proposto. Sei que por motivos alheios, o CPAR aderiu a um sistema literalmente para-eclesiástico, e que será árduo o trabalho de quem desejar fazer com que ele volte a ser um conselho de homens respeitados e honrados pela vida diária; um conselho de homens que se reúnem para a oração, meditação na Palavra e uma social regada ao amor em Cristo e à amizade sincera. No entanto, acredito que o Pr. Pedro Lucena está no caminho certo e que tem todas as prerrogativas para fazer essa condução.
A Eklesia não traz problemas, confusões nem exposição do contraditório, até porque não há contraditório. A Eklesia é a Igreja de Cristo, aquela sobre a qual ele mesmo diz "...minha igreja...". Ora, a Igreja de Cristo é de Cristo, logo, uma igreja sem problemas, sem dificuldades, sem lutas. Instituições regadas nos problemas são instituições que lutam para fazer a vontade de Cristo, mas não são de Cristo como o é a Eklesia.
Uma outra instituição para-eclesiástica, sobre a qual me proponho a pensar é a Convenção Geral (CGADB). Estamos caminhando para o ano de 2013, ano de eleição para a Mesa diretora. Penso que precisamos pensar numa terceira via, como muito bem tem pregado o Pr. Geremias do Couto. Acredito nos ideais do Pr. Samuel Câmara, penso até que chegou sua vez. Acredito na história rica do Pr. José Welington. Mas sou favorável a uma terceira via nos moldes complartilhado pelo Pr. Geremias do Couto. Penso que as Instituições para-eclesiásticas devem ser geridas com seriedade para que não sejam alvos fáceis para a "oposição".
São por motivos semelhantes a esses e a crença de que instituições para-eclesiásticas não podem nem devem ser ingualadas à Santíssima Igreja do Senhor Jesus Cristo que continuarei expondo, sempre respeitando pessoas, meus pensamentos sobre ideias, modelos e métodos.
É isso.
São por motivos semelhantes a esses e a crença de que instituições para-eclesiásticas não podem nem devem ser ingualadas à Santíssima Igreja do Senhor Jesus Cristo que continuarei expondo, sempre respeitando pessoas, meus pensamentos sobre ideias, modelos e métodos.
É isso.
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