Senhor, ajude-nos a cairmos sempre prostrados aos seus pés em sinal de constrangimento, submissão e amor!



terça-feira, 28 de setembro de 2010

MEDITAÇÃO NO SALMO 23.1 - Parte 1

"O Senhor é o meu pastor, nada me faltará"


Trata-se de uma afirmação contundente.  Davi, o autor desse salmo, com toda certeza, aludiu à sua experiência de vida para expor tal afirmação.  Interessante, que ele não afirma ser seu Senhor outra coisa se não, pastor.  Por quê? Pode-se entender que ele sabia do que falava.  Davi era pastor de ovelhas e sabia perfeitamente o papel das ovelhas nessa relação.

a)  As ovelhas não tinham vontade própria.

Na relação entre Davi e suas ovelhas, as ovelhas eram passivas; não possuiam vontade própria; não determinavam nada, apenas cumpriam a vontade de Davi.  Assim pensava o salmista em relação ao seu Senhor.  Ele se posiciona como passivo.  Na sua relação com o Senhor, Ele não dá o primeiro passo; ele não determina nada; ele não realiza absolutamente nada fora daquilo que seu pastor determina. 

Como é diferente das relações experimentadas nos dias atuais.  As ações exercidas por muitos cristãos hoje (principalmente os adeptos à Teologia da Prosperidade) ferem o princípio da submissão incondicional ao Senhor e Pastor.  Hoje é comum em alguns eventos, pessoas determinarem "em nome do Senhor"; pessoas agirem como ativos nessa relação.  Não é isso que aprendemos nesse versículo; muito pelo contrário.

b)  As ovelhas eram dependentes de Davi

A falta de vontade própria leva as ovelhas a um estado de dependência de seu pastor.  Era Davi quem determinava, direcionava e condicionava suas ovelhas.  Onde elas deviam pastar, o horário de se alimentar; tudo concentrava na capacidade pastoral de Davi. 

Assim, ele, também, se posicionava em relação ao Senhor - seu Pastor.  Davi se aprsenta como um dependente completo de seu Senhor.  Não havia mais possibilidade alguma do salmista viver sem as determinações de seu Senhor.  À semelhança do apóstolo Paulo quando afirma que "já estou crucificado com Cristo e agora não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim."  Quando se possui uma relação estreita e real com o Senhor, deve-se pensar numa relação estritamente de submissão incondicional; de dependência completa.  Não há distorção entre o pensamento de Davi e o de Paulo, ambos afirmam que são dependentes do Senhor; suas vidas estavam para serem vividas dentro das determinações do Senhor.

Hoje, mais do que nunca, é preciso que tal pensamento e prática sejam caracteres reais na vida dos cristãos.  É preciso que haja o entendimento de que o homem é dependente do Senhor, assim como a ovelha é dependente de seu pastor. 

Pense nisso!

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