Sempre defendi a tese bíblica de que o pastorado é um dom de Deus. Segundo Paulo relata na carta aos Efésios (Ef 4), o Pastor é uma dádiva de Deus para servir à Igreja. Nesse sentido, penso que o pastor deve envolver por completo sua vida na causa de Cristo e no bem estar da Igreja; cabe a ele o ato de apascentar, cuidar, ministrar a Palavra do Senhor genuinamente aos eleitos de Cristo. Nesse sentido, o pastorado é a amálgama de um homem que se entrega ao ministério, com a santa igreja do Senhor.
Infelizmente, o que se percebe, hoje em dia, é a utilização do ministério para absorver o ganho da política partidária; percebe-se a venda descarada das ovelhas, tratando-as como simples eleitoras. Infelizmente, percebe-se a cada dia mais um envolvimento baixo, descabido de homens, que darão conta ao Senhor, com ímpios no poder.
Por nosso Brasil à fora, há essa constatação. Agora que as eleições (na maior parte das cidades brasileiras) terminaram, surge a pergunta, sobre aqueles que "venderam" na surdina os votos das ovelhas; que alugaram os púlpitos (muitas vezes negados às ovelhas) para servirem de plataformas para políticos mundanos: E agora?
Louvo ao Senhor por tudo. Ele tem a história nas mãos. Cabe às lideranças evangélicas brasileiras entenderem que darão conta ao Senhor. Não foram chamadas para serem xadrezistas no campo político, muito pelo contrário; foram chamados para serem representantes de Deus na terra.
É isso.
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