“O Senhor abriu o seu tesouro e tirou os instrumentos da sua indignação, porque o Senhor Jeová dos Exércitos, tem uma obra a realizar na terra dos caldeus.”
Perscrutando os anais da história eclesiástica, principalmente o período dos Pais da Igreja, encontram-se provas cabais do compromisso da Igreja com o sagrado. É nítida, clara e transparente a reação da Igreja contra tudo que fosse oposição às Sagradas Escrituras, tudo que não coadunasse com o que está fundamentado na Bíblia, tudo que ferisse a ética e a moral.
Essa postura da Igreja tem sua origem nas doutrinas de Jesus Cristo. Conquanto, a moralidade não. A moralidade foi ratificada por Jesus. Desde os primórdios da humanidade, os homens sérios já pautavam suas vidas por esse caminho. Uma coisa é certa: nem tudo que é legal, é moral. Daí a grande questão: é correto atrelar-se a um fato que é legal, mas não é moral? Muitos são os que navegam por essas águas. Sem nenhum tipo de constrangimento, sem nenhum tipo de vergonha ou pudor, agem na imoralidade naturalmente, simplesmente por que o que fazem, o fazem dentro da legalidade.
Na Idade Média, a situação era semelhante à de hoje. A lei era construída pela igreja, doravante, a igreja detinha todo o poder de legislar e gerir sem qualquer intromissão de alguma instituição. O que a igreja fazia era legal, inclusive cobrar as indulgências. Havia uma lei, uma autorização do Papa que dava legalidade a tal ato. Sim, cobrar as indulgências era legal! Mas Lutero não entendeu assim, muito pelo contrário, entendeu como todos os Pais da Igreja entenderiam. Como os santos homens de Deus entenderiam: nem tudo que é legal, é moral. E a Igreja deve seguir pelo caminho da moralidade todas as vezes em que tiver que optar por uma dentre as duas atitudes.
O século XVIII, conhecido como o século das luzes ou o iluminismo, foi o século dos grandes embates, da exposição nua, clara e nítida do contraditório. A teologia deixou de ser a “águia ciência” e passou a consolidar-se com os postulados filosóficos e os avanços científicos. Foi o século do arrefecimento espiritual, dos conchavos e trocas. Causando sempre perdas irreparáveis à igreja. No entanto, e talvez exatamente por isso, foi nesse século que o mundo serviu de palco para grandes profetas e avivalistas, tais como: Jonathans Edwards (1703 – 1758), pregador do famoso sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”; John Wesley (1703 – 1791); George Whitefield (1714 – 1770); Charles Finney (1792 – 1875), dentre outros. Tais homens de Deus não se deixaram influenciar pela máxima demoníaca de que o legal suplanta o moral. Não! Eles levaram adiante a máxima bíblica de morrer pelo que é ético, bíblico e moral.
Percebe-se claramente que algumas verdades estão deixando de ser anunciadas e ensinadas de forma mais expressiva em nossos púlpitos. As grandes discussões e os grandes embates pertencem ao âmbito do que é secundário e conseqüência. Não se discute nem se consolida a sã doutrina. Os que deveriam exercer o papel de líderes estão vendidos, literalmente nas mãos dos “homens maus” (infelizmente!) por troca de favores ou pelas moedas que tilintem em seus próprios bolsos. Mas não há problemas, segundos esses pseudos líderes, pois o que fazem é legal.
Quando Jonathans Edwards preparou seu mais conhecido sermão, havia ficado três dias inteiros em oração, jejum e estudo. Era comum esse homem de Deus ficar treze horas orando e estudando a Palavra. Se a igreja deseja impactar, causar um estrondo tal nesse mundo, incomodar mesmo essa geração, precisa o mais urgente possível rever sua postura, e primar, incondicionalmente, pela ética e moralidade.
Penso que é hora de uma nova reforma, tal qual a que aconteceu sob o ministério de Lutero em relação à Igreja Católica Romana, ou a que aconteceu sob o ministério de Wesley em relação à Igreja Anglicana. E por que não citar o avivamento da Rua Azuza. É preciso, e para isso me esforço e oro, que instituamos (os que amam a verdade e não desejam se vender) a Igreja Confessante. Nos mesmos moldes daquela que foi liderada por Dietrich Bonhoffer. Sem placa, sem CGC, sem inscrição estadual, mas compromissada com os ideais de Cristo, com os ideais dos apóstolos, dos pais da igreja e dos grandes reformadores e avivalistas, que precederam este século de escuridão e morbidez espiritual.
Tenho me prostrado aos pés do Senhor e chorado o caminho que a “igreja” tem tomado; tenho vertido lágrimas pelas lideranças frágeis e inconseqüentes que têm apresentado a lama para a igreja. Para tais líderes, eis o que diz o texto sagrado: “Os teus sacerdotes transgridem a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença; nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles” (Ez 22.26). É incrível, mas parece que o Profeta Ezequiel está nos nossos púlpitos falando conosco.
Ouçamos o Espírito.
Sola Scriptura.
Essa postura da Igreja tem sua origem nas doutrinas de Jesus Cristo. Conquanto, a moralidade não. A moralidade foi ratificada por Jesus. Desde os primórdios da humanidade, os homens sérios já pautavam suas vidas por esse caminho. Uma coisa é certa: nem tudo que é legal, é moral. Daí a grande questão: é correto atrelar-se a um fato que é legal, mas não é moral? Muitos são os que navegam por essas águas. Sem nenhum tipo de constrangimento, sem nenhum tipo de vergonha ou pudor, agem na imoralidade naturalmente, simplesmente por que o que fazem, o fazem dentro da legalidade.
Na Idade Média, a situação era semelhante à de hoje. A lei era construída pela igreja, doravante, a igreja detinha todo o poder de legislar e gerir sem qualquer intromissão de alguma instituição. O que a igreja fazia era legal, inclusive cobrar as indulgências. Havia uma lei, uma autorização do Papa que dava legalidade a tal ato. Sim, cobrar as indulgências era legal! Mas Lutero não entendeu assim, muito pelo contrário, entendeu como todos os Pais da Igreja entenderiam. Como os santos homens de Deus entenderiam: nem tudo que é legal, é moral. E a Igreja deve seguir pelo caminho da moralidade todas as vezes em que tiver que optar por uma dentre as duas atitudes.
O século XVIII, conhecido como o século das luzes ou o iluminismo, foi o século dos grandes embates, da exposição nua, clara e nítida do contraditório. A teologia deixou de ser a “águia ciência” e passou a consolidar-se com os postulados filosóficos e os avanços científicos. Foi o século do arrefecimento espiritual, dos conchavos e trocas. Causando sempre perdas irreparáveis à igreja. No entanto, e talvez exatamente por isso, foi nesse século que o mundo serviu de palco para grandes profetas e avivalistas, tais como: Jonathans Edwards (1703 – 1758), pregador do famoso sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”; John Wesley (1703 – 1791); George Whitefield (1714 – 1770); Charles Finney (1792 – 1875), dentre outros. Tais homens de Deus não se deixaram influenciar pela máxima demoníaca de que o legal suplanta o moral. Não! Eles levaram adiante a máxima bíblica de morrer pelo que é ético, bíblico e moral.
Percebe-se claramente que algumas verdades estão deixando de ser anunciadas e ensinadas de forma mais expressiva em nossos púlpitos. As grandes discussões e os grandes embates pertencem ao âmbito do que é secundário e conseqüência. Não se discute nem se consolida a sã doutrina. Os que deveriam exercer o papel de líderes estão vendidos, literalmente nas mãos dos “homens maus” (infelizmente!) por troca de favores ou pelas moedas que tilintem em seus próprios bolsos. Mas não há problemas, segundos esses pseudos líderes, pois o que fazem é legal.
Quando Jonathans Edwards preparou seu mais conhecido sermão, havia ficado três dias inteiros em oração, jejum e estudo. Era comum esse homem de Deus ficar treze horas orando e estudando a Palavra. Se a igreja deseja impactar, causar um estrondo tal nesse mundo, incomodar mesmo essa geração, precisa o mais urgente possível rever sua postura, e primar, incondicionalmente, pela ética e moralidade.
Penso que é hora de uma nova reforma, tal qual a que aconteceu sob o ministério de Lutero em relação à Igreja Católica Romana, ou a que aconteceu sob o ministério de Wesley em relação à Igreja Anglicana. E por que não citar o avivamento da Rua Azuza. É preciso, e para isso me esforço e oro, que instituamos (os que amam a verdade e não desejam se vender) a Igreja Confessante. Nos mesmos moldes daquela que foi liderada por Dietrich Bonhoffer. Sem placa, sem CGC, sem inscrição estadual, mas compromissada com os ideais de Cristo, com os ideais dos apóstolos, dos pais da igreja e dos grandes reformadores e avivalistas, que precederam este século de escuridão e morbidez espiritual.
Tenho me prostrado aos pés do Senhor e chorado o caminho que a “igreja” tem tomado; tenho vertido lágrimas pelas lideranças frágeis e inconseqüentes que têm apresentado a lama para a igreja. Para tais líderes, eis o que diz o texto sagrado: “Os teus sacerdotes transgridem a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença; nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles” (Ez 22.26). É incrível, mas parece que o Profeta Ezequiel está nos nossos púlpitos falando conosco.
Ouçamos o Espírito.
Sola Scriptura.
4 comentários:
Meu caro irmão, gostei muito de sua explanação sobre a história da Igreja e compartilho das mesmas preocupações. Se não buscarmos uma mudança de dentro para fora - a partir da irgeja para o mundo. Com certeza estaremos cada vez mais moldados por leis feitas por mentes e corações corrompidos. Seremos sempre influênciados e nunca influenciadores com deseja o nosso Deus.
Meu caro Pr. Jorge, graça e paz!!
Obrigado pelo comentário. Pensamos assim por sermos da mesma "escola". Precisamos ser a geração que deixará um legado eficaz, e não o contrário.
Saudações,
William de Jesus, Pr.
Acontece, irmãos, que, o que deveríamos fazer (o que já faço), é andar sempre no meio do povo. Esse sim, tem procurado fazer o que Deus quer, e não se preocupa com o que os homens vão dizer. Coaduno com o pastor, apenas fiz esse comentário para, "compartilhar" meu pensamento.
Gilmar Rosa Moreira - centro
Caro irmão e colaborador Gilmar, graça e paz! Sempre será importante a sua exposição. Terá sempre um espaço nesse blog. Deus nos abençoe!
Sopla Scriptura.
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