Senhor, ajude-nos a cairmos sempre prostrados aos seus pés em sinal de constrangimento, submissão e amor!



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

BRAINERD: ELE ANDOU COM DEUS!

"Tão grande era o desejo de Brainerd de honrar a Deus que ele clamou cheio de gozo: 'Oh! Como eu desejo mais santidade! Oh, mais de Deus em minha alma! Oh, esta dor agradável! Ela faz minha alma buscar diligentemente a Deus".
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Muitos homens marcaram suas existências pela forma como se predisporam a viver, David Brainerd foi um desses. Viveu "apenas" vinte e nove anos (1718 - 1747), mas o suficiente para nos dar uma lição de como se vive para Deus. Encarnou o chamado ministerial e dedicou toda sua vida à obra que o Senhor lhe chamou - missionário entre os índios, muitos canibais, no Sul dos Estdos Unidos da América.
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Até aí, tudo bem, pois muitos vivem o ministério de forma intensa, mas Brainerd torna-se diferente, pelo fato de viver todo o seu ministério missionário - cavalgando durante dias e noites chuvosas, enfrentando ladrões e os perigos naturais - acompanhado de uma tuberculose que o enfraquecia lentamente. Brainerd não se deixou levar pelas ofertas que a vida lhe trazia, muito pelo contrário, foi rigoroso consigo mesmo ao aceitar o chamado.
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Com David Brainerd, aprendemos que:
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a) A relação com Deus está acima de tudo. Nossa vida não deve ser pautada por nada que não a Palavra de Deus e as convicções que Ela planta em nossos corações. Precisa-se de ouvidos e mentes atentas para não se deixar enganar com as possibilidades fáceis, entendendo que sejam bênçãos de Deus (muitas vezes não são). Brainerd escolheu um relacionamento mais íntimo com Deus, e, em nome dessa relação, investiu todos os seus bens; optou por não assumir a direção de igrejas maiores, pois entendeu que essa relação o conduzia aos índios.
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b) O exercício do ministério é estruturado nas convicções. Haverá momentos em que o ministro não terá o apoio esperado, e isso não será suficiente para o fazer retroceder. Brainerd teve todos os motivos naturais e humanos para voltar, pensar que já havia dado sua contribuição ao Reino, mas suas convicções alicerçaram seu ministério de tal forma que ele não voltou.
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Muitos estão parando, voltando e, até mesmo, desencorajando os mais novos quanto ao exercício do ministério. A falta de convicção os faz pensar e agir assim; mas o importante e essencial é que o alicerce de nossa fé seja a convicção da chamada; e o exercício do santo ministério seja a real razão de nossa existência.
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Quando faço ponderações sobre minha geração, confesso que me assusto. Assusto-me por que não vejo uma geração comprometida com o sagrado, muito pelo contrário, percebo uma geração em que aceita com facilidade as ofertasdo homem. Conseguem se deixar enganar. Confesso que acretido na tese de que muitos usam o ministério para o exercício empresarial; não acreditam mais nos fundamentos bíblicos; na escatologia puritana que ensina a vinda de Jesus, a realidade do céu, do inferno e que a prática do pecado impede o homem de chegar ao céu. Acredito piamente que muitos não acreditam mais nessas verdades, apenas pregam-nas para que possam usufluir dos benefícios ministeriais.
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Daivid Brainerd ainda fala aos nossos ouvidos:
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"...Oh, que eu possa sentir essa fome contínua, e não ser impedido, mas encorajado, diante de cada 'cacho de Canaã', a avançar pelo caminho estreito, para o gozo pleno e a possessão da herança celestial. Oh, que eu nunca perca tempo na minha jornada celestial".
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Sola Scriptura.
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WOJ

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