Senhor, ajude-nos a cairmos sempre prostrados aos seus pés em sinal de constrangimento, submissão e amor!



quinta-feira, 19 de julho de 2012

Homem de Deus!

Ao longo de minha história, aprendi com a experiência própria, com a leitura de inúmeras boas literaturas, com as aulas memoráveis de professores da estirpe de João Kolenda Lemos, Samuel Câmara, Ruth Dorris Lemos, Justino Légua Sashimbombo, Cláudio Rogério dos Santos, dentre muitos outros; que o homem de Deus não  tem o direito moral e espiritual de se portar como uma criança na fé.  Passar por momentos difíceis que o conduzem ao ciclo de lágrimas e indecisões, faz parte da história; no entanto, não se pode aceitar que a vivência nesse ciclo seja notória, diretiva e permanente.

Aprendi, também, que o homem de experiências com Deus não tem o direito de passar adiante atitudes que o levam ao descaso e às inconsequências.  Homem de Deus é sério em suas ações, e tais não coadunam com atitudes semelhantes as de humanistas sem Cristo.

Foi numa reunião, no ano de 1993, no Seminário, que ouvi a famosa (nem tanto assim!) frase:  "O verdadeiro homem de Deus come sapo e arrota camarão"; ou seja, suas ações nem sempre serão reflexos daquilo que delineia suas convicções.  Calma que isso não tem nada a ver com hipocrisia, e sim, com postura.  Há momentos em que ele enfrenta situações de dificuldades que o levam ao ciclo das lágrimas, no entanto, ele sabe o local de chorar e derramar suas lágrimas - aos pés do Senhor!.  Na presença da igreja e das ovelhas, ele, independente das circunstâncias se apresenta como um homem alegre, feliz e seguro.

Há um exemplo bíblico dessa verdade.  Aliás, há muitos exemplos, mas sobre o qual desejo fazer uma rápida leitura, está em 2 Reis 4.8-37.  O texto trata da mulher sunamita e o profeta Eliseu. Ela não tinha filhos e cuidava do homem de Deus como um ministério.  Ao passo que Eliseu perguntou ao seu servo sobre a mulher que lhe fazia tão bem e soube que ela não tinha filhos.  O profeta disse a mulher que no percurso de um tempo ela abraçaria seu próprio filho.  Isso aconteceu plenamente.  No entanto, quando o menino já contava com cerca de oito anos de idade, veio a falecer.  A mulher deixou o menino deitado sobre sua cama e foi em busca do homem de Deus. Que cena!  Uma mulher completamente abalada tanto no aspecto físico,social quanto no aspecto religioso. Ela, humanamente falando, tinha todos os motivos para gritar, chorar, enfim; mas o que ela fez?  Foi ao HOMEM DE DEUS.  A todos que lhe perguntavam algo, ela respondia "vai tudo bem".  Que postura de fé madura, de responsabilidade, de crença em Deus.  O mesmo Deus que tira a vida é o Deus que dá; pode até ressuscitar dos dentre os mortos.

Vai tudo bem?  O homem de Deus ao ouvir essa pergunta, não pede ao seu interlocutor para sentar-se ao seu lado e despeja sobre o tal um caminhão de problemas, não...  muito pelo contrário, ele responde "vai tudo bem, sim,comigo e com minha casa"; pois o homem de Deus sabe onde ele tem que chorar.
   

Infelizmente, o que vemos hoje, são muitos se passando por homens de Deus, quando na verdade mesmo são meras peças no tabuleiro da história humana.  Homem de Deus é um ser seguro, de ações simples; que sabe o que quer.

O Senhor procura homens de tais estirpe!

Sola Scriptura!

Um comentário:

Anônimo disse...

É isso pastor, como seria bom que todos os homens de Deus,carregassem consigo essa visão de uma comunhão plena com Senhor. Teriamos mensagens mais profundas, pois teríamos a certeza que o Espirito de Deus estaria usando pessoas dependente da graça de Deus, hj temos vivenciado em nossos púlpitos homens cheios de liturgia,carregado de um rico vocabulário ,porém vazios do Espiríto de Deus. O que torna a mensagem vazia, sem impacto algum.
Deus abençõe sua vida!