“O apóstolo Paulo estava decidido a levar o evangelho a qualquer lugar, mas não
estava pronto a pregar um outro evangelho; ninguém seria capaz
de torná-lo disposto a isso. Paulo não estava disposto a camuflar,
amenizar, abreviar ou ampliar o evangelho.”
C. H. Spurgeon
.
Dando continuidade ao artigo anterior, onde foi discutido a tese da soberania de Deus, por entendimento subjetivo de que se trata de uma doutrina bíblica e histórica, é importante salientar que se trata de um assunto abrangente, instigante e, no mínimo, com margens a múltiplos entendimentos. O que se pretende aqui não é o seu esgotamento – o que seria muita pretensão -, mas expor, de forma bíblica, aquilo que norteia meus pressupostos doutrinários e teológicos.
b) Ele é soberano em Sua mensagem
Foi proposital a citação do “Príncipe dos pregadores” - C. H. Spurgeon -, não somente porque se trata de um autêntico servo do Senhor, mas pela clareza como resume a relação do apóstolo com seu chamado evangelístico e missionário.
Paulo foi o homem que, talvez, mais entendeu a profundidade e virgindade do evangelho de Jesus. Sabia que seu papel na história era o de anunciar, proclamar a todos a respeito do Senhor, e o fazia com tamanha intensidade!
O evangelho do Senhor é o evangelho capaz, é a mensagem completa. Lembro-me, ainda quando criança, de que um pastor em seu sermão afirmava que onde a Bíblia não podia entrar (e não há lugar em que ela não possa entrar), homem algum entraria. É interessante que essa afirmativa fincou em meu coração de forma que jamais a pude tirá-la. Hoje entendo perfeitamente o que esse pastor quis dizer com tal afirmação. O Evangelho é a mensagem completa do Senhor Jesus Cristo; e Cristo é altamente soberano em sua mensagem, por isso, não há necessidade alguma de alguém enxertar ou temperar essa mensagem para conseguir êxito em seu sermão.
A mensagem do Senhor explícita em sua palavra é o todo de Deus para a humanidade; é o completo de Deus para nós. Acredito piamente na autorevelação de Deus aos seus servos. Aconteceu assim no passado. Mas, entendo que tudo aquilo que o Senhor desejou para seu povo como doutrina, princípio está na Bíblia Sagrada; e está exatamente por que Ele é altamente suficiente e soberano em sua mensagem. Não há uma mensagem que seja de Deus e, ao mesmo tempo, seja passiva de um complemento. Acredito em um Deus completo, soberano.
c) Ele é soberano em Si
O evangelista João assim assevera:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Filho Um unigênito, para que todos aqueles que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3.16)
Esse texto, além de ser um texto muito lido nas igrejas e de particular interesse por parte de muitos irmãos, tem uma relação profunda com a imanência de Deus e, por si só, é capaz de aprofundar o assunto em questão: A soberania de Deus em Si mesmo.
O maior dos sentimentos, pelos quais muitos deram suas vidas; escreveram um incontável número de romances, poesias, etc; firmaram uma forma íntima de viver; entregaram-se, entregaram e foram entregues; enfim; aqui é simplesmente um sentimento que nasce no coração de Deus; um sentimento que explode no coração de Deus. Deus é o agente. É o que tem as rédeas da situação.
O amor é um substantivo abstrato, ou seja, só existe dentro de uma existência. A linguística define algo abstrato como sendo tudo aquilo que não possui existência própria, por isso, necessita de uma existência anterior para existir. O amor passa a existir na existência de Deus. É Deus o primeiro Ser que permite sentir esse sentimento profundo, o qual dá o nome de amor. Que lindo! Ele é soberano em Si, na sua própria existência. Ele pratica a ação de amar sem que houvesse ainda o amor. O verbo precede o substantivo. Ele verbariza, Ele age, Ele é.
Depois, percebe-se que esse amor que nasce em sua existência explode em seu coração não de uma forma aleatória, mas objetiva. Ele ama e seu amor tem um objeto - a humanidade. Aqui, precisamos parar e pensar um pouco. A Teologia Marginal prega que Deus é o objeto de nossa adoração e de nosso amor. Isso pode até soar bem aos nossos ouvidos, mas fere a soberania de Deus. Na verdade, nós é que somos objetos do amor de Deus. Deus amou o mundo. É ele quem ama primeiro; e o objeto de seu amor é a humanidade.
Então quer dizer que não amamos a Deus? Não é isso que digo. Acredito que amamos a Deus sim, mas não como causa. Não amamos a Deus primeiro, muito pelo contrário. Amamos a Deus como consequência. Primeiro Ele nos amou.
Ele é soberano em si; Deus não precisa de nada para ser o que é. Ele simplesmente é; e o é por excelência.
Não estou na igreja para ser salvo; não sou fiel a Deus para ser salvo; não dizimo para ser salvo; não faço nada para ser salvo. Não. Sou salvo em Cristo por graça e por causa disso é que estou na igreja, sou fiel a Deus, dizimo e faço o que faço. Há uma grande diferença aqui.
Ele é soberano em Si.
Sola Scriptura
b) Ele é soberano em Sua mensagem
Foi proposital a citação do “Príncipe dos pregadores” - C. H. Spurgeon -, não somente porque se trata de um autêntico servo do Senhor, mas pela clareza como resume a relação do apóstolo com seu chamado evangelístico e missionário.
Paulo foi o homem que, talvez, mais entendeu a profundidade e virgindade do evangelho de Jesus. Sabia que seu papel na história era o de anunciar, proclamar a todos a respeito do Senhor, e o fazia com tamanha intensidade!
O evangelho do Senhor é o evangelho capaz, é a mensagem completa. Lembro-me, ainda quando criança, de que um pastor em seu sermão afirmava que onde a Bíblia não podia entrar (e não há lugar em que ela não possa entrar), homem algum entraria. É interessante que essa afirmativa fincou em meu coração de forma que jamais a pude tirá-la. Hoje entendo perfeitamente o que esse pastor quis dizer com tal afirmação. O Evangelho é a mensagem completa do Senhor Jesus Cristo; e Cristo é altamente soberano em sua mensagem, por isso, não há necessidade alguma de alguém enxertar ou temperar essa mensagem para conseguir êxito em seu sermão.
A mensagem do Senhor explícita em sua palavra é o todo de Deus para a humanidade; é o completo de Deus para nós. Acredito piamente na autorevelação de Deus aos seus servos. Aconteceu assim no passado. Mas, entendo que tudo aquilo que o Senhor desejou para seu povo como doutrina, princípio está na Bíblia Sagrada; e está exatamente por que Ele é altamente suficiente e soberano em sua mensagem. Não há uma mensagem que seja de Deus e, ao mesmo tempo, seja passiva de um complemento. Acredito em um Deus completo, soberano.
c) Ele é soberano em Si
O evangelista João assim assevera:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Filho Um unigênito, para que todos aqueles que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3.16)
Esse texto, além de ser um texto muito lido nas igrejas e de particular interesse por parte de muitos irmãos, tem uma relação profunda com a imanência de Deus e, por si só, é capaz de aprofundar o assunto em questão: A soberania de Deus em Si mesmo.
O maior dos sentimentos, pelos quais muitos deram suas vidas; escreveram um incontável número de romances, poesias, etc; firmaram uma forma íntima de viver; entregaram-se, entregaram e foram entregues; enfim; aqui é simplesmente um sentimento que nasce no coração de Deus; um sentimento que explode no coração de Deus. Deus é o agente. É o que tem as rédeas da situação.
O amor é um substantivo abstrato, ou seja, só existe dentro de uma existência. A linguística define algo abstrato como sendo tudo aquilo que não possui existência própria, por isso, necessita de uma existência anterior para existir. O amor passa a existir na existência de Deus. É Deus o primeiro Ser que permite sentir esse sentimento profundo, o qual dá o nome de amor. Que lindo! Ele é soberano em Si, na sua própria existência. Ele pratica a ação de amar sem que houvesse ainda o amor. O verbo precede o substantivo. Ele verbariza, Ele age, Ele é.
Depois, percebe-se que esse amor que nasce em sua existência explode em seu coração não de uma forma aleatória, mas objetiva. Ele ama e seu amor tem um objeto - a humanidade. Aqui, precisamos parar e pensar um pouco. A Teologia Marginal prega que Deus é o objeto de nossa adoração e de nosso amor. Isso pode até soar bem aos nossos ouvidos, mas fere a soberania de Deus. Na verdade, nós é que somos objetos do amor de Deus. Deus amou o mundo. É ele quem ama primeiro; e o objeto de seu amor é a humanidade.
Então quer dizer que não amamos a Deus? Não é isso que digo. Acredito que amamos a Deus sim, mas não como causa. Não amamos a Deus primeiro, muito pelo contrário. Amamos a Deus como consequência. Primeiro Ele nos amou.
Ele é soberano em si; Deus não precisa de nada para ser o que é. Ele simplesmente é; e o é por excelência.
Não estou na igreja para ser salvo; não sou fiel a Deus para ser salvo; não dizimo para ser salvo; não faço nada para ser salvo. Não. Sou salvo em Cristo por graça e por causa disso é que estou na igreja, sou fiel a Deus, dizimo e faço o que faço. Há uma grande diferença aqui.
Ele é soberano em Si.
Sola Scriptura
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